Avaliação: Apoio a Julian Assange saltou as fronteiras da Internet
Por Ana Fonseca Pereira (P20 - Portugal)
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Fonte: Nacho Doce/Reuters |
A revolta que corre nas redes sociais contra a detenção do fundador da WikiLeaks saltou este sábado as fronteiras da Internet, saindo para a rua em dezenas de concentrações na Europa e América do Sul. Mas mesmo com Julian Assange fora de jogo, os jornais continuam a divulgar os telegramas da diplomacia americana – o último alvo foi o Vaticano, uma estrutura descrita como arcaica e avessa a ingerências.
Uma das primeiras manifestações ocorreu de manhã em Londres, onde Assange ouviu terça-feira ordem de prisão. O australiano é alvo de um pedido de extradição emitido pela Suécia, onde está a ser investigado por crimes sexuais, e um tribunal de londrino decidiu mantê-lo sob custódia, admitindo que existia risco de fuga.
“A revolução digital começa aqui”, gritava um dos cerca de 50 manifestantes que se juntaram em Hyde Park, desfilando depois em direcção à embaixada dos EUA. Durante o percurso, repetiram-se slogans contra a prisão de Assange e o cerco à WikiLeaks.